Quando iniciei minha carreira profissional como professora,, tinha uma resistência muito forte quanto a receber em sala de aula aluno com deficiência auditiva. Minha primeira experiência foi em 1980, quando trabalhando em escola unidocente fui desafiada a alfabetizar uma aluna surda. Esta aluna emitia sons, mas era totalmente surda. Parti para o reconhecimento e o registro dos “sinais caseiros”, considerando-os como um elemento cultural, pois deixava transparecer a cultura do grupo social onde a aluna estava inserida, apresentando sua identidade através de marcas de expressão oral ou não.
A cada dia sentia necessidade de sistematizar e incorporar os gestos criados pela família e ou grupo social, legitimando essa forma de comunicação, de modo a permitir a comunicação entre os integrantes da comunidade escolar.
As pessoas que não escutam, não podem ser consideradas mudas, pois emitem sons.
A pessoa surda consegue se comunicar normalmente pela língua brasileira de sinais (LIBRAS), que não é mímica, mas sim uma língua natural, gestual e visual, com expressão não só facial como corporal permitindo a expressão de idéias, sentimentos e emoções. Através de vivência familiar com pessoa surda, passei a perceber que os portadores de surdez tem direitos e deveres iguais aos ditos “normais”, apenas desenvolvem potencialidades psicológicas e culturais próprias.
Observando minha sobrinha, uma menina com nove anos de idade, portadora de deficiência auditiva,percebo a capacidade de comunicação pela língua de sinais, a facilidade em formular raciocínio lógico, a habilidade em criar, o equilíbrio e o ritmo, concluindo que a surdez não a impossibilita de desenvolver suas potencialidades.
No caso, se tivermos alguém que interprete a língua de sinais, a comunicação se torna bem mais fluente e aperfeiçoada,porem quando não há interprete, é indispensável o contato visual, para já a leitura labial.
A cada dia sentia necessidade de sistematizar e incorporar os gestos criados pela família e ou grupo social, legitimando essa forma de comunicação, de modo a permitir a comunicação entre os integrantes da comunidade escolar.
As pessoas que não escutam, não podem ser consideradas mudas, pois emitem sons.
A pessoa surda consegue se comunicar normalmente pela língua brasileira de sinais (LIBRAS), que não é mímica, mas sim uma língua natural, gestual e visual, com expressão não só facial como corporal permitindo a expressão de idéias, sentimentos e emoções. Através de vivência familiar com pessoa surda, passei a perceber que os portadores de surdez tem direitos e deveres iguais aos ditos “normais”, apenas desenvolvem potencialidades psicológicas e culturais próprias.
Observando minha sobrinha, uma menina com nove anos de idade, portadora de deficiência auditiva,percebo a capacidade de comunicação pela língua de sinais, a facilidade em formular raciocínio lógico, a habilidade em criar, o equilíbrio e o ritmo, concluindo que a surdez não a impossibilita de desenvolver suas potencialidades.
No caso, se tivermos alguém que interprete a língua de sinais, a comunicação se torna bem mais fluente e aperfeiçoada,porem quando não há interprete, é indispensável o contato visual, para já a leitura labial.