sexta-feira, 18 de junho de 2010

SEMINARIO INTEGRADOR

Estamos na era da tecnologia, onde não se admite alunos que não conheçam embora teoricamente a vida do computador e da internet. Como nossa escola não dispõe deste recurso, expliquei aos alunos o significado de portifolio, propondo que elaborássemos um. Montamos um caderno onde os alunos sem nenhum roteiro ou modelo de como deveriam ser os registros, foram orientados a usufruir da liberdade em expor suas aprendizagens, duvidas ou angustias. Após este caderno era encaminhado aos colegas para que fosse feito o comentário e após a professora para o comentário final.
Os comentários preferiam fazer-los em forma de bilhetinhos presos por clipes, pois como comentei com a turma, não me sentia autorizada a escrever em seus cadernos.
O portifólio é sendo usado como estratégia para avaliação, pois retrata o processo de aprendizagem de quem escreve e de quem comenta.
Alem de instrumento de aprendizagem e avaliação, o portifolio representa um veículo de comunicação entre a professora e os alunos sobre o processo de aprendizagem, favorecendo e fortalecendo o diálogo entre os atores do processo educativo. Neste espaço, os alunos registram idéias, síntese de textos lidos, dos exercícios, das atividades propostas, o resumo de aulas. No final de cada aula com o objetivo de instigar a reflexão a ser postada, deixo a pergunta: “O que você aprendeu hoje?”
Hoje, último dia de estágio, os alunos me entregaram seus portifólos onde pude avaliar não apenas os textos escritos, mas as colagens, a capa e adereços demonstrando sinal de agradecimento e satisfação.
Para mim, o trabalho com este tipo de registro possibilitou amadurecer a minha pratica de ensino e principalmente acreditar no trabalho coletivo, compartilhando momentos vividos, construindo novos conhecimentos. Como professora estagiaria, digo que pensei, transformei, transmiti, revi e cresci, quanto a meus alunos, os registros e os resultados obtidos falam por si.
Durante toda a minha trajetória como educadora, este estágio foi uma das etapas mais marcantes e significativas, , porem esgotado o período do estagio, sinto a necessidade urgente em juntamente com os colegas professores ao menos lutar por uma educação de qualidade, onde o aluno seja valorizado e respeitado.

terça-feira, 15 de junho de 2010

SEMINARIO INTEGRADOR

Como titular a um mês do terceiro ano, percebo que há entre eles certo grau de agressividade, quase ultrapassando o que poderíamos chamar de agressividade equilibrada, presente no desenvolvimento humano.
Juntamente com a estagiaria, buscamos conhecer a realidade familiar de cada aluno, através de visitas, pesquisas, dialogo com a turma e através de reunião com os pais. Percebemos que a agressividade de alguns chega a ser preocupante, pois atinge também a família e as pessoas com as quais convive, ou por elas são instigada a agredir, baseadas no exemplo.
Após este trabalho, estamos buscando tomar determinadas atitude e medidas buscando compreender os motivos que justificam tais comportamentos.
Os educadores necessariamente devem trabalhar a dimensão das relações inter individuais, dimensão esta que implica a legitimação de princípios e regras de convívio.
Através do dialogo, estamos instigando os alunos a formular ações baseadas em regras e limites que possam ser respeitadas e cumpridas por todos, sem que isso fira o bom relacionamento entre alunos e professora.
Busco organizar o ambiente escolar de modo que o aluno se sinta calmo e confiável, porem na comunicação mantenho firmeza na voz e na expressão corporal, estipulando limites e dizendo não sempre que necessário, aliás o que considero uma forma de dar carinho e educa-los.
. Nem sempre o professor está preparado para lidar com esta realidade e por vezes sem muita supervisão e ou orientação acaba prejudicando seu trabalho, pois trabalhar com alunos agitados e agressivos exige muito mais que teoria, exige pratica.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

SEMINARIO INTEGRADOR

Baseada em minha experiência e em conhecimentos adquiridos durante o curso quero deixar registrado minha preocupação com a maneira como muitos professores desenvolvem sua pratica em sala de aula.
O papel do educador consciente é testemunhar a seus alunos, diariamente seu amor, competência, tolerância, concordância e coerência entre o que diz e o que faz, sendo capaz deonviver com as diferenças. Estas diferenças deverão ser conhecidas não somente através de observações, mas também no chamado “corpo a corpo”, ou seja, em visitas, encontros, entrevistas e investigações,
Para desenvolver este processo de conhecimento é importante que se investigue o aluno como membro de uma família, uma comunidade com uma linguagem própria, seus valores, desejos, frustrações, possibilidades, necessidades, capacidades conhecimentos, hábitos, vivência social etc. É o conhecimento de realidades e experiências de vida que vão abrir caminhos para melhor entendermos os problemas de nossos educandos.
É fundamental que o professor observe e estude esta realidade na qual sua ação pedagógica será efetivada, para então preparar ações reais, organizadas e apropriadas ao nível de interesse do aluno, pois estará então elaborando um trabalho amparado em vontades e idéias significativas dentro do contexto escolar.
Será que nós quanto estagiários ou professores, em algum momento paramos para analisar a realidade onde se desenvolve nossa pratica pedagógica?
Já pensamos e agimos quanto as mudanças que pode e deve sofrer em nossa Pratica? E o que deve permanecer?
Como e quem são meus alunos? Conheço-os como pessoa, como grupo ou apenas pelo nome?
Será que minha pratica está adequada ao momento?
E o meu relacionamento com a titular da turma não está interferindo no meu relacionamento com os alunos?
Apesar de estarmos finalizando nosso estágio, ainda há tempo , vamos parar e refletir, buscar dados sobre a realidade do aluno, do professor titular e da escola,pra construirmos , para que possamos colocar os primeiros tijolos que servirão como alicerce para uma educação de qualidade.
“Quanto melhor for a qualidade da educação, menos importante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio.” Augusto Cury.