segunda-feira, 23 de junho de 2008


CIÊNCIAS


Na interdisciplina o Mundo pela Ciências um texto que muito me chamou a atenção foi” Os Domingos precisam de feriados” publicado por Dr. Alexandre Feldmam.
Preciso fazer este registro , pois percebi que nós quanto donas de casa professores e estudante preenchemos todo o nosso tempo livre ou seja de “pausa” para nos ocuparmos com trabalhos de escolas nossos ou dos nossos alunos.
A diferença é que como eu, garanto que os colegas não se sentem vazios no final do dia, mas angustiados por própria não terem dado atenção a família amigos e muito menos a si próprio.


terça-feira, 17 de junho de 2008

SEMINÁRIO INTEGRADOR
Trabalho com turma de 4ª série, onde a maioria dos alunos são oriundos de escolas do interior do município.
No início do ano letivo , existe uma pequena barreira entre as crianças em relação ao convívio afetivo, No decorrer dos dias esta diferença é substituída por um grande vínculo de amizade, graças ao trabalho que desenvolvemos para integrar as crianças ao grupo social.
Sabemos que a não participação do aluno em um grupo social, onde possa usufruir dos benefícios deste convívio, a aprendizagem acontece de uma maneira bem mais lenta. Um dos pontos que procuro deixar claro é que não sou detentora do saber, portanto não pretendo repassar conteúdos, mas sim planejar e trabalhar em parceria com a turma.
Já no primeiro contato , procuro estabelecer em grupo, um objetivo comum , respeitando sempre as diferenças individuais, dando liberdade e oportunidade para que todos exponham suas idéias e questionem, desenvolvendo assim o raciocínio crítico e a criatividade.
Meus alunos hoje, vão alem da imaginação, pesquisam buscam, são crianças pensantes e inteligentes, exigindo por vezes que eu leia mais e busque aperfeiçoamento para poder conviver com o grupo.
Tenho como filosofia de vida que ninguém pode ficar sem resposta quando questiona, assim como não podemos calar quando questionados. Este modo de pensar atribuo a dificuldade que tenho de expressão , por entender que outros também a tenham e que se perguntamos é porque realmente estamos precisando de uma resposta, uma ajuda, ou de um estímulo.
Considero com real significado e originalidade todas as perguntas elaboradas por meus alunos , desde a mais sábia a mais ingênua,visto que cada um procura expressar de maneira clara e objetiva o que deseja saber.
Escuto cada pergunta com um carinho especial, procurando oferecer não respostas prontas, mas subsídios , instigando a curiosidade , a vontade de descobrir,o desejo de experimentar, de saber, para juntos buscarmos a resposta.
Assim com o aluno, o professor precisa ter dentro de si este espírito de curiosidade, para que a aprendizagem aconteça de maneira autêntica,acompanhando fatos do dia-a- dia, a evolução, não se deixando vencer pela idéia de que precisamos nos acomodar e seguir este ensino tradicional que ainda assola nossas escolas.
Após a aula presencial, fiquei me questionando quando tivemos que classificar perguntas entre mais ou menos produtivas. Não me manifestei por julgar que minha pergunta poderia ser classificada pelos colegas e professores como menos produtiva.
Mas afinal qual a regra que nos permite fazer esta classificação?
Classificar uma pergunta como mais ou menos produtiva, no meu ponto de vista como educadora, depende exclusivamente da interpretação, sensibilidade e conhecimento de quem a escuta. Noto claramente a evidência na elaboração das perguntas de meus alunos tanto nas que para mim dirigem como nas direcionadas aos colegas,
pois deixam transparecer de maneira clara a forma com que compreendem o mundo.
Todas as perguntas, considero produtivas, umas não exigem nenhum desdobramento, bastando apenas um olhar ou uma exposição verbal, outras vão alem e requerem uma explicação mais detalhada, por vezes necessitando ilustração e ou exemplificação, exigindo mais ou menos tempo para ser respondida.
Nenhuma pergunta a mim dirigida por meus alunos me causa constrangimento, dada a liberdade e serenidade com que desenvolvo meu trabalho em sala de aula , caso alguma pergunta me deixa sem resposta, desafio os alunos a lerem, pesquisarem ,entrevistarem, formularem hipóteses,enfim trabalhar junto em busca da resposta. Nossa sala de aula é um ambiente acolhedor onde todos respeitam e são respeitados, sentindo-se membro integrante do grupo, onde tem direito a perguntar e responder, manifestando seu mundo interior sem preconceito.
No meu ponto de vista, a exposição lógica do aluno, continua sendo um procedimento necessário, cabendo ao professor incentivá-lo, inserindo-o no mundo da pesquisa, para que busque , sem esperar respostas prontas.
A presença do professor deve servir como força estimuladora , despertando no aluno a disposição motivadora para o assunto em questão. Não basta o professor ter conhecimentos didáticos , é necessário isto sim que compreenda e valorize a forma como a criança evidencia o mundo, para isso precisa ser dotado de sensibilidade, afetividade, flexibilidade e capacidade para estimular sentimentos, instigar a curiosidade fazendo com que o educando relate de forma sugestiva acontecimentos , descrevendo situações reais. É necessário que através de perguntas e respostas o aluno se auto- afirme, se valorize e construa sua própria identidade.
Ser professor ,é saber aceitar seus limites, ser companheiro e amigo, buscar soluções em parceria com seus alunos.

domingo, 8 de junho de 2008


REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELA MATEMÁTICA

Após a leitura e reflexão do texto “ a matemática da vida” , compreendi o quanto habilidades matemáticas são importantes em nossa vida. A matemática e a leitura, não podem se separar, precisam seguir uma linha paralela, apesar de muitos professores sentirem alguma rejeição sobre esta disciplina.A matemática na maioria das vezes é considerada como complicada, não tão significante. A partir do momento em que me conscientizei de que os números são nossos companheiros inseparáveis e os apresentei aos meus alunos,a aprendizagem e o interesse por esta disciplina sofreu uma grande melhoria. Como pensava,a matemática instiga o aluno ao desenvolvimento lógico ,mas não é detentora exclusiva desta virtude.
A matemática é essencial na formação do cidadão. Segundo Danyluk,” é preciso ler e escrever matemática”.
Das inúmeras atividades que realizamos durante este semestre, a que mais me motivou foi a do geoplano. No primeiro momento fiquei um pouco apreensiva, pois não tinha domínio sobre ele e tudo que é novo assusta.
Munida de pedaços de madeira e pregos, fui motivada para a escola, expliquei aos alunos o trabalho que iríamos fazer, o nome do objeto e qual sua utilidade. Muito me marcou a construção e utilização do geoplano, pois os alunos se sentiram curiosos e interessados. Todos participaram na confecção de três geoplanos. Medindo, traçando, contando os pregos e pregando. Após terminada a tarefa, em grupo, realizamos uma atividade exatamente como foi aplicada na nossa aula presencial. Como não dispomos de computador na escola , passamos as figuras feitas para malha quadriculada.Após varias figuras feitas onde muitas tinham formas geométricas, com auxílio da régua,passamos a medi-las. Somamos lados , calculando perímetro, como assimilaram com muita facilidade este ensinamento, passei a explicar como calcular área destas figuras. Tudo tranqüilo, o uso deste recurso foi um facilitador na aprendizagem de perímetro e área, conteúdo que sempre sofreu problema de entendimento, agora foi desenvolvido de forma prazerosa. Utilizei este recurso para introduzir o estudo sobre frações. Constatei que quando há interesse e participação a aprendizagem é evidente.
SEMINÁRIO INTEGRADOR
Ao pensar em elaborar o meu plano individual de estudo, cuidadosamente tratei de identificar os objetivos que pretendo atingir, indicar o que quero realizar , prevendo que instrumentos usarei e selecionando os procedimentos que utilizarei como estratégia para poder avaliar o desempenho do mesmo.
Para selecionar os objetivos, não foi tarefa muito simples, pois afinal são tantos os anseios, tanta perspectiva, tantas dificuldade e luta entre o desistir e o prosseguir.
O que quero é fácil saber, mas o caminho para chegar, os recursos e os procedimentos é que dificultam.
Meu plano , conforme comentário da Professora Nádia, foi extenso demais, mas os desafios, as angústias, a ansiedade e a vontade de vencer são bem maiores. Refiz o plano, fui mais modesta no escrever o que postei, mas o que ficou gravado na minha memória foi o rascunho. Sei que não mudarei o mundo e nem a Educação, mas continuarei lutando por uma educação mais justa e democrática. Serei apenas um beija- flor mas continuarei minha missão.Como aluna estou correndo atrás do que me propus ,
dos meus sonhos. Estou tentando ser mais realista objetivando mais meus trabalhos.
REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS
Através das linhas de tempo construídas neste semestre, fiz uma reconstituição do passado, rebuscando fotos e fatos antigos , ouvindo relatos orais, de pessoas que viveram em outras épocas , fixando atenção as coisa que ainda existem no meio onde vivo e que pertencem ao passado, compreendendo as diferenças entre uma época e outra.
Refleti sobre o que mudou e o que ainda existe no espaço e tempo onde vivo, fazendo um paralelo entre o antes e o depois, fazem parte de um tempo contínuo , onde cada um dos momentos tem suas próprias características.
Percebi a transformação social do espaço em determinado tempo , refiro-me a relação que o homem estabelece com a natureza através do trabalho, modificando-a e criando cultura.
Através das leituras aprendi que cultura envolve tudo o que o homem faz, quer sejam bens materiais ou simbólicos.
Hoje me vejo como um ser social ,faço parte de um grupo, ao mesmo tempo único e diverso, regulado por direitos e deveres. Procuro conhecer e compreender estes direitos e deveres para tornar-me mais autônoma,possibilitando assim uma cidadania de forma mais crítica.