SEMINÁRIO INTEGRADOR
Trabalho com turma de 4ª série, onde a maioria dos alunos são oriundos de escolas do interior do município.
No início do ano letivo , existe uma pequena barreira entre as crianças em relação ao convívio afetivo, No decorrer dos dias esta diferença é substituída por um grande vínculo de amizade, graças ao trabalho que desenvolvemos para integrar as crianças ao grupo social.
Sabemos que a não participação do aluno em um grupo social, onde possa usufruir dos benefícios deste convívio, a aprendizagem acontece de uma maneira bem mais lenta. Um dos pontos que procuro deixar claro é que não sou detentora do saber, portanto não pretendo repassar conteúdos, mas sim planejar e trabalhar em parceria com a turma.
Já no primeiro contato , procuro estabelecer em grupo, um objetivo comum , respeitando sempre as diferenças individuais, dando liberdade e oportunidade para que todos exponham suas idéias e questionem, desenvolvendo assim o raciocínio crítico e a criatividade.
Meus alunos hoje, vão alem da imaginação, pesquisam buscam, são crianças pensantes e inteligentes, exigindo por vezes que eu leia mais e busque aperfeiçoamento para poder conviver com o grupo.
Tenho como filosofia de vida que ninguém pode ficar sem resposta quando questiona, assim como não podemos calar quando questionados. Este modo de pensar atribuo a dificuldade que tenho de expressão , por entender que outros também a tenham e que se perguntamos é porque realmente estamos precisando de uma resposta, uma ajuda, ou de um estímulo.
Considero com real significado e originalidade todas as perguntas elaboradas por meus alunos , desde a mais sábia a mais ingênua,visto que cada um procura expressar de maneira clara e objetiva o que deseja saber.
Escuto cada pergunta com um carinho especial, procurando oferecer não respostas prontas, mas subsídios , instigando a curiosidade , a vontade de descobrir,o desejo de experimentar, de saber, para juntos buscarmos a resposta.
Assim com o aluno, o professor precisa ter dentro de si este espírito de curiosidade, para que a aprendizagem aconteça de maneira autêntica,acompanhando fatos do dia-a- dia, a evolução, não se deixando vencer pela idéia de que precisamos nos acomodar e seguir este ensino tradicional que ainda assola nossas escolas.
Após a aula presencial, fiquei me questionando quando tivemos que classificar perguntas entre mais ou menos produtivas. Não me manifestei por julgar que minha pergunta poderia ser classificada pelos colegas e professores como menos produtiva.
Mas afinal qual a regra que nos permite fazer esta classificação?
Classificar uma pergunta como mais ou menos produtiva, no meu ponto de vista como educadora, depende exclusivamente da interpretação, sensibilidade e conhecimento de quem a escuta. Noto claramente a evidência na elaboração das perguntas de meus alunos tanto nas que para mim dirigem como nas direcionadas aos colegas,
pois deixam transparecer de maneira clara a forma com que compreendem o mundo.
Todas as perguntas, considero produtivas, umas não exigem nenhum desdobramento, bastando apenas um olhar ou uma exposição verbal, outras vão alem e requerem uma explicação mais detalhada, por vezes necessitando ilustração e ou exemplificação, exigindo mais ou menos tempo para ser respondida.
Nenhuma pergunta a mim dirigida por meus alunos me causa constrangimento, dada a liberdade e serenidade com que desenvolvo meu trabalho em sala de aula , caso alguma pergunta me deixa sem resposta, desafio os alunos a lerem, pesquisarem ,entrevistarem, formularem hipóteses,enfim trabalhar junto em busca da resposta. Nossa sala de aula é um ambiente acolhedor onde todos respeitam e são respeitados, sentindo-se membro integrante do grupo, onde tem direito a perguntar e responder, manifestando seu mundo interior sem preconceito.
No meu ponto de vista, a exposição lógica do aluno, continua sendo um procedimento necessário, cabendo ao professor incentivá-lo, inserindo-o no mundo da pesquisa, para que busque , sem esperar respostas prontas.
A presença do professor deve servir como força estimuladora , despertando no aluno a disposição motivadora para o assunto em questão. Não basta o professor ter conhecimentos didáticos , é necessário isto sim que compreenda e valorize a forma como a criança evidencia o mundo, para isso precisa ser dotado de sensibilidade, afetividade, flexibilidade e capacidade para estimular sentimentos, instigar a curiosidade fazendo com que o educando relate de forma sugestiva acontecimentos , descrevendo situações reais. É necessário que através de perguntas e respostas o aluno se auto- afirme, se valorize e construa sua própria identidade.
Ser professor ,é saber aceitar seus limites, ser companheiro e amigo, buscar soluções em parceria com seus alunos.
No início do ano letivo , existe uma pequena barreira entre as crianças em relação ao convívio afetivo, No decorrer dos dias esta diferença é substituída por um grande vínculo de amizade, graças ao trabalho que desenvolvemos para integrar as crianças ao grupo social.
Sabemos que a não participação do aluno em um grupo social, onde possa usufruir dos benefícios deste convívio, a aprendizagem acontece de uma maneira bem mais lenta. Um dos pontos que procuro deixar claro é que não sou detentora do saber, portanto não pretendo repassar conteúdos, mas sim planejar e trabalhar em parceria com a turma.
Já no primeiro contato , procuro estabelecer em grupo, um objetivo comum , respeitando sempre as diferenças individuais, dando liberdade e oportunidade para que todos exponham suas idéias e questionem, desenvolvendo assim o raciocínio crítico e a criatividade.
Meus alunos hoje, vão alem da imaginação, pesquisam buscam, são crianças pensantes e inteligentes, exigindo por vezes que eu leia mais e busque aperfeiçoamento para poder conviver com o grupo.
Tenho como filosofia de vida que ninguém pode ficar sem resposta quando questiona, assim como não podemos calar quando questionados. Este modo de pensar atribuo a dificuldade que tenho de expressão , por entender que outros também a tenham e que se perguntamos é porque realmente estamos precisando de uma resposta, uma ajuda, ou de um estímulo.
Considero com real significado e originalidade todas as perguntas elaboradas por meus alunos , desde a mais sábia a mais ingênua,visto que cada um procura expressar de maneira clara e objetiva o que deseja saber.
Escuto cada pergunta com um carinho especial, procurando oferecer não respostas prontas, mas subsídios , instigando a curiosidade , a vontade de descobrir,o desejo de experimentar, de saber, para juntos buscarmos a resposta.
Assim com o aluno, o professor precisa ter dentro de si este espírito de curiosidade, para que a aprendizagem aconteça de maneira autêntica,acompanhando fatos do dia-a- dia, a evolução, não se deixando vencer pela idéia de que precisamos nos acomodar e seguir este ensino tradicional que ainda assola nossas escolas.
Após a aula presencial, fiquei me questionando quando tivemos que classificar perguntas entre mais ou menos produtivas. Não me manifestei por julgar que minha pergunta poderia ser classificada pelos colegas e professores como menos produtiva.
Mas afinal qual a regra que nos permite fazer esta classificação?
Classificar uma pergunta como mais ou menos produtiva, no meu ponto de vista como educadora, depende exclusivamente da interpretação, sensibilidade e conhecimento de quem a escuta. Noto claramente a evidência na elaboração das perguntas de meus alunos tanto nas que para mim dirigem como nas direcionadas aos colegas,
pois deixam transparecer de maneira clara a forma com que compreendem o mundo.
Todas as perguntas, considero produtivas, umas não exigem nenhum desdobramento, bastando apenas um olhar ou uma exposição verbal, outras vão alem e requerem uma explicação mais detalhada, por vezes necessitando ilustração e ou exemplificação, exigindo mais ou menos tempo para ser respondida.
Nenhuma pergunta a mim dirigida por meus alunos me causa constrangimento, dada a liberdade e serenidade com que desenvolvo meu trabalho em sala de aula , caso alguma pergunta me deixa sem resposta, desafio os alunos a lerem, pesquisarem ,entrevistarem, formularem hipóteses,enfim trabalhar junto em busca da resposta. Nossa sala de aula é um ambiente acolhedor onde todos respeitam e são respeitados, sentindo-se membro integrante do grupo, onde tem direito a perguntar e responder, manifestando seu mundo interior sem preconceito.
No meu ponto de vista, a exposição lógica do aluno, continua sendo um procedimento necessário, cabendo ao professor incentivá-lo, inserindo-o no mundo da pesquisa, para que busque , sem esperar respostas prontas.
A presença do professor deve servir como força estimuladora , despertando no aluno a disposição motivadora para o assunto em questão. Não basta o professor ter conhecimentos didáticos , é necessário isto sim que compreenda e valorize a forma como a criança evidencia o mundo, para isso precisa ser dotado de sensibilidade, afetividade, flexibilidade e capacidade para estimular sentimentos, instigar a curiosidade fazendo com que o educando relate de forma sugestiva acontecimentos , descrevendo situações reais. É necessário que através de perguntas e respostas o aluno se auto- afirme, se valorize e construa sua própria identidade.
Ser professor ,é saber aceitar seus limites, ser companheiro e amigo, buscar soluções em parceria com seus alunos.
Um comentário:
Oi querida!
Está muito lindo o teu relato de prática em sala de aula. A última frase me parece que reflete, de forma sintética, a tua postura:
"Ser professor ,é saber aceitar seus limites, ser companheiro e amigo, buscar soluções em parceria com seus alunos." Destaco ainda desta a frase a importância da "parceria", que reflete a busca de uma relação mais horizontal onde todos saem transformados através desta interação.
Meus parabéns pela tua coragem de enfrentar este desafio com tanta convicção.
Um carinhoso abraço,
Profa. Nádie
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