Hoje, tive oportunidade de acompanhar uma colega estagiaria da mesma escola onde trabalho. Fiz então uma reflexão do período em que estivemos juntas no PEAD, dos grandes conhecimentos técnicos e metodológicos que nos foram transmitidos pelos professores e das muitas noites que voltei para casa quase desanimada, por perceber o grande entendimento que esta e outras colegas apresentavam na área da tecnologia e as dificuldades que eu enfrentava.
Conclui após minha reflexão de que pouco ou nada aprendemos a respeito de como resolver conflitos na turma, manter autoridade sem ser autoritária, ouvir e fazer ser ouvida. Coloquei-me no lugar da colega e, me senti perdida, sem saber como enfrentar determinada situação. Hoje, volto para casa com um sorriso nos lábios, sei o que estou fazendo , para que e para quem faça, definindo bem meus objetivos, ao passo que a colega volta “de cabelo em pé”. Acredito que a formação do Ensino Superior é dominada por conteúdos e lógicas disciplinares, com pouca ou nenhuma relação com realidades cotidianas do dia a dia.
O professor torna-se um ótimo educador mais pelas experiências do que pelos conhecimentos adquiridos em bancos escolares (Universidades).
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quarta-feira, 28 de abril de 2010
SEMINARIO INTEGRADOR
Como elaborei meu projeto em conjunto com meus alunos, consigo trabalhar de maneira harmoniosa, não encontrando dificuldades para desenvolver as atividades previstas, as surpresas aparecem.
Quando conduzia uma reflexão sobre ensinamentos e amor de Jesus, percebi que um dos meus alunos apenas me olhava, nada dizia, parecia nem respirar. Fiz uma pausa e perguntei se estava se sentindo bem. Apenas acenou a cabeça que sim. Insisti.
_Queres perguntar alguma coisa? Revoltado, falou em alto e bom tom.
_ Se a senhora está dizendo que Jesus é tão bom e que o homem deve seguir seus ensinamentos, pois somos a imagem de Deus, porque então meu pai usa droga?
Fiquei sem resposta. A aula silenciou. Em seguida iniciaram as conversas laterais, percebi que o assunto despertara interesse e curiosidade.
Deixei de lado minha aula tão bem planejada, mas que não mais interessava, nem prendia a atenção dos alunos e “entrei na deles”. Não aceitaria que este aluno fosse discriminado e nem que o assunto fosse motivo para conversas na rua. Enquanto ganhava tempo pensando em como conduzir minha aula, sugeri que fosse feito uma pesquisa para saber o significado da palavra “droga”.Com auxílio do dicionário realizamos esta tarefa. Após discutirmos sobre isto, busquei o conhecimento de cada aluno sobre o tema em pauta e se este fazia parte de seu cotidiano. (família, colegas)
O assunto se propagou por toda a sala e, só no final descobri que a droga usada pelo pai do menino era o álcool, gerando discórdia e agressões físicas e morais dentro da família..Aí, foi outra serie de informações e conscientizações, quase todos falavam a mesma linguagem, dizendo que apesar de não gostarem, os pais bebiam , as vezes ficavam bravos, mas passava. Chegaram a pedir que o colega tivesse calmo e rezasse pra Jesus ajudar o pai a deixar de beber.
Foi muito interessante este final de aula, pois ouve uma integração onde os colegas se mostraram solidários, pesquisaram argumentaram, justificaram, a fim de deixar o colega tranqüilo. No final do período consegui com aproveitamento concluir minha aula de Ensino Religioso.
_Queres perguntar alguma coisa? Revoltado, falou em alto e bom tom.
_ Se a senhora está dizendo que Jesus é tão bom e que o homem deve seguir seus ensinamentos, pois somos a imagem de Deus, porque então meu pai usa droga?
Fiquei sem resposta. A aula silenciou. Em seguida iniciaram as conversas laterais, percebi que o assunto despertara interesse e curiosidade.
Deixei de lado minha aula tão bem planejada, mas que não mais interessava, nem prendia a atenção dos alunos e “entrei na deles”. Não aceitaria que este aluno fosse discriminado e nem que o assunto fosse motivo para conversas na rua. Enquanto ganhava tempo pensando em como conduzir minha aula, sugeri que fosse feito uma pesquisa para saber o significado da palavra “droga”.Com auxílio do dicionário realizamos esta tarefa. Após discutirmos sobre isto, busquei o conhecimento de cada aluno sobre o tema em pauta e se este fazia parte de seu cotidiano. (família, colegas)
O assunto se propagou por toda a sala e, só no final descobri que a droga usada pelo pai do menino era o álcool, gerando discórdia e agressões físicas e morais dentro da família..Aí, foi outra serie de informações e conscientizações, quase todos falavam a mesma linguagem, dizendo que apesar de não gostarem, os pais bebiam , as vezes ficavam bravos, mas passava. Chegaram a pedir que o colega tivesse calmo e rezasse pra Jesus ajudar o pai a deixar de beber.
Foi muito interessante este final de aula, pois ouve uma integração onde os colegas se mostraram solidários, pesquisaram argumentaram, justificaram, a fim de deixar o colega tranqüilo. No final do período consegui com aproveitamento concluir minha aula de Ensino Religioso.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
SEMINARIO INTEGRADOR
Ontem, domingo, estava em casa, quando recebi uma ligação de um dos meus alunos,queria saber sobre sua postagem no “blog”. Conversamos bastante tempo, depois fiquei pensando: realmente, nem escola e nem professor se restringe ao espaço da sala de aula.
Mesmo em casa no domingo, na ida ao refeitório, nas brincadeiras na hora do recreio, enfim em todos os momentos em que se faz presente o professor, ali existe ação educativa.
O aluno precisa ter confiança em seu professor e autonomia para poder agir e reagir de acordo com suas necessidades, como foi o caso do meu aluno. O grupo com o qual a criança convive tem influência significativa em seus valores morais, por isso não abro mão do trabalho conjunto de professor e aluno na elaboração do projeto pedagógico, onde juntos traçamos e cumprimos regras, tendo liberdade para criticá-las, através do uso da razão.
La Taille (2000.p.71) Cada vez que damos liberdade, damos responsabilidade. O valor pedagógico da primeira deve ser avaliado em função da importância da segunda, pois dar liberdade sem dar responsabilidade é na verdade não dar liberdade.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
A muito venho me preocupando com meu tom de voz. Sinto-o muito alto, agudo, alem da rapidez com que as palavras são pronunciadas.
Quando inicio meu trabalho com uma turma nova, transmito uma imagem de professora autoritária, e possessiva, o que na verdade não é real. Como estagiaria, estou procurando me corrigir, tenho como um dos objetivos modular a alta voz em ritmo de conversa, ouvir atentamente cada pronunciamento dos alunos, pedindo aos demais atenção e respeito com quem fala. Instigo o aluno a falar mais sobre o tema, criticar, argumentar, enfim explorar o assunto, só então faço minha réplica. Quando não tenha argumentos ou uma resposta para o que está sendo exposto, instigo os alunos a pesquisa, vou para casa e faço minha a tarefa dos alunos, pesquisar.Na próxima aula retomo ao assunto e juntos chegamos a um denominador comum. Aos alunos deixo claro o meu papel de aprendiz, não sou dona da verdade e com eles tenho muito a ensinar, mas também muito a aprender. Gosto de falar, mas muito mais de escutar, por isso desperto a iniciativa nos alunos de se recriar como alguém que fala e escuta. Estou sempre bem humorada, pois com quarenta anos de experiência profissional, aprendi que o humor é uma das melhores ferramentas na ligação aluno- professor e ensino- aprendizagem. Busco na medida do possível alterar o ensino passivo, pois a passividade não é uma condição natural da infância. Preso pelo aluno disposto, dinâmico, sadio, com capacidade afetiva e motora bem resolvida. Na escola, embora tenhamos um ambiente pleno de regras, currículo, testes e correções, me relaciono amigavelmente com as crianças, pois é nesta na faixa etária dos nove aos dose anos que a interação professor – aluno e a convivência com o grupo escolar se torna mais complexo que a relação com a família, pois a criança precisa se adaptar a horários e respeitar regras. Especialmente na hora do recreio, me dirijo a elas com palavras amigas, um gesto carinhoso, conseguindo assim controlar ou impedir muitas das agressões.Quando me deparo com algum aluno desordeiro, eu o fiscalizo para ver até onde vai. Olho em sua direção, mantendo contato visual, para que saiba que percebi e que quero que a desordem acabe. Se o olhar não funciona, digo alguma coisa, porem com cuidado para que não se caracterize como, agressão verbal, podendo ocasionar frustrações e fracassos por parte do agressor. Se a desordem é grave, encaminho os alunos até o SOE.
( Serviço de Orientação Educacional).
“Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender.” Augusto Cury- Pais brilhantes, professores fascinantes.
Quando inicio meu trabalho com uma turma nova, transmito uma imagem de professora autoritária, e possessiva, o que na verdade não é real. Como estagiaria, estou procurando me corrigir, tenho como um dos objetivos modular a alta voz em ritmo de conversa, ouvir atentamente cada pronunciamento dos alunos, pedindo aos demais atenção e respeito com quem fala. Instigo o aluno a falar mais sobre o tema, criticar, argumentar, enfim explorar o assunto, só então faço minha réplica. Quando não tenha argumentos ou uma resposta para o que está sendo exposto, instigo os alunos a pesquisa, vou para casa e faço minha a tarefa dos alunos, pesquisar.Na próxima aula retomo ao assunto e juntos chegamos a um denominador comum. Aos alunos deixo claro o meu papel de aprendiz, não sou dona da verdade e com eles tenho muito a ensinar, mas também muito a aprender. Gosto de falar, mas muito mais de escutar, por isso desperto a iniciativa nos alunos de se recriar como alguém que fala e escuta. Estou sempre bem humorada, pois com quarenta anos de experiência profissional, aprendi que o humor é uma das melhores ferramentas na ligação aluno- professor e ensino- aprendizagem. Busco na medida do possível alterar o ensino passivo, pois a passividade não é uma condição natural da infância. Preso pelo aluno disposto, dinâmico, sadio, com capacidade afetiva e motora bem resolvida. Na escola, embora tenhamos um ambiente pleno de regras, currículo, testes e correções, me relaciono amigavelmente com as crianças, pois é nesta na faixa etária dos nove aos dose anos que a interação professor – aluno e a convivência com o grupo escolar se torna mais complexo que a relação com a família, pois a criança precisa se adaptar a horários e respeitar regras. Especialmente na hora do recreio, me dirijo a elas com palavras amigas, um gesto carinhoso, conseguindo assim controlar ou impedir muitas das agressões.Quando me deparo com algum aluno desordeiro, eu o fiscalizo para ver até onde vai. Olho em sua direção, mantendo contato visual, para que saiba que percebi e que quero que a desordem acabe. Se o olhar não funciona, digo alguma coisa, porem com cuidado para que não se caracterize como, agressão verbal, podendo ocasionar frustrações e fracassos por parte do agressor. Se a desordem é grave, encaminho os alunos até o SOE.
( Serviço de Orientação Educacional).
“Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender.” Augusto Cury- Pais brilhantes, professores fascinantes.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
SEMINÁRIO INTEGRADOR
Meu Deus que acúmulo de tarefa! Ufa!!
Faz dois dias que escrevi meu portifólio e só agora vou conseguir digitar e postar.
Até ontem, percorri os caminhos do Pead, enfrentando medos, vencendo barreiras, reconhecendo limites, lutando contra o cansaço e alcançando vitórias.
Hoje, enfrento um grande desafio, o de ser estagiária. Parece meu primeiro dia de aula, em 1969.
Dizer que estou insegura , não seria real, confiante, seria de mais, ansiosa, talvez, mas digamos que estou tranqüila.
Não pretendo apresentar mudanças em meu modo de trabalhar, de tratar meus alunos, valorizando seus conhecimentos prévios, sua realidade, exercer autoridade sem ser autoritária.
Quero ser verdadeira, dar continuidade ao trabalho que venho desenvolvendo. Oportunizar o crescimento dos alunos na área afetiva , despertar o gosto pela leitura, instigar a interpretação, buscar experiências diárias para desenvolver o raciocínio rápido. Trabalho com uma turma de 12 alunos num espaço restrito, onde não é possível alterar a situação tradicional dos alunos a sentarem enfileirados, com espaço lateral aproximado de 30 centímetros uma classe da outra, mas isto não fará com que abra mão dos trabalhos em grupo, das encenações e das mímicas. Utilizarei todo espaço físico da escola, farei trabalho ao ar livre, mas continuarei lutando pelo crescimento dos meus alunos.
Trabalho com esta turma desde março, mas conversei com os alunos a respeito do estágio e combinamos que faríamos de conta que não nos conhecíamos.Seria como se estivesse trabalhando com eles pela primeira vez.
Hoje, 8horas, todos os alunos organizados em fila. Somos três estagiários , eu, o colega Fabilso, e a Daiane. O diretor da escola apresentou cada um de nós dizendo que turma iríamos assumir, pedindo o apoio e a colaboração de cada um para que pudéssemos desenvolver um bom trabalho. Solicitou que a turma nos conduzisse até a sala.
Dialogamos, me apresentei e pedi que cada um dissesse seu nome e onde moravam.
Após entreguei a cada um uma ficha de apresentação, onde permitia saber mais sobre a vida de cada um, tal não foi minha surpresa quando exigiram que eu preenchesse uma ficha também. Confesso que não era minha intenção, mas percebi que deixando os alunos agirem com autonomia, dando-lhes oportunidade para falar, criticar, opinar, ou até mesmo exigir, farei um estágio maravilhoso, onde aprenderemos juntos, pois “feliz é aquele que transmite o que sabe e aprende o que ensina.” ( autor desconhecido).
Faz dois dias que escrevi meu portifólio e só agora vou conseguir digitar e postar.
Até ontem, percorri os caminhos do Pead, enfrentando medos, vencendo barreiras, reconhecendo limites, lutando contra o cansaço e alcançando vitórias.
Hoje, enfrento um grande desafio, o de ser estagiária. Parece meu primeiro dia de aula, em 1969.
Dizer que estou insegura , não seria real, confiante, seria de mais, ansiosa, talvez, mas digamos que estou tranqüila.
Não pretendo apresentar mudanças em meu modo de trabalhar, de tratar meus alunos, valorizando seus conhecimentos prévios, sua realidade, exercer autoridade sem ser autoritária.
Quero ser verdadeira, dar continuidade ao trabalho que venho desenvolvendo. Oportunizar o crescimento dos alunos na área afetiva , despertar o gosto pela leitura, instigar a interpretação, buscar experiências diárias para desenvolver o raciocínio rápido. Trabalho com uma turma de 12 alunos num espaço restrito, onde não é possível alterar a situação tradicional dos alunos a sentarem enfileirados, com espaço lateral aproximado de 30 centímetros uma classe da outra, mas isto não fará com que abra mão dos trabalhos em grupo, das encenações e das mímicas. Utilizarei todo espaço físico da escola, farei trabalho ao ar livre, mas continuarei lutando pelo crescimento dos meus alunos.
Trabalho com esta turma desde março, mas conversei com os alunos a respeito do estágio e combinamos que faríamos de conta que não nos conhecíamos.Seria como se estivesse trabalhando com eles pela primeira vez.
Hoje, 8horas, todos os alunos organizados em fila. Somos três estagiários , eu, o colega Fabilso, e a Daiane. O diretor da escola apresentou cada um de nós dizendo que turma iríamos assumir, pedindo o apoio e a colaboração de cada um para que pudéssemos desenvolver um bom trabalho. Solicitou que a turma nos conduzisse até a sala.
Dialogamos, me apresentei e pedi que cada um dissesse seu nome e onde moravam.
Após entreguei a cada um uma ficha de apresentação, onde permitia saber mais sobre a vida de cada um, tal não foi minha surpresa quando exigiram que eu preenchesse uma ficha também. Confesso que não era minha intenção, mas percebi que deixando os alunos agirem com autonomia, dando-lhes oportunidade para falar, criticar, opinar, ou até mesmo exigir, farei um estágio maravilhoso, onde aprenderemos juntos, pois “feliz é aquele que transmite o que sabe e aprende o que ensina.” ( autor desconhecido).
SEMINÁRIO INTEGRADOR
Meu Deus que acúmulo de tarefa! Ufa!!
Faz dois dias que escrevi meu portifólio e só agora vou conseguir digitar e postar.
Até ontem, percorri os caminhos do Pead, enfrentando medos, vencendo barreiras, reconhecendo limites, lutando contra o cansaço e alcançando vitórias.
Hoje, enfrento um grande desafio, o de ser estagiária. Parece meu primeiro dia de aula, em 1969.
Dizer que estou insegura , não seria real, confiante, seria de mais, ansiosa, talvez, mas digamos que estou tranqüila.
Não pretendo apresentar mudanças em meu modo de trabalhar, de tratar meus alunos, valorizando seus conhecimentos prévios, sua realidade, exercer autoridade sem ser autoritária.
Quero ser verdadeira, dar continuidade ao trabalho que venho desenvolvendo. Oportunizar o crescimento dos alunos na área afetiva , despertar o gosto pela leitura, instigar a interpretação, buscar experiências diárias para desenvolver o raciocínio rápido. Trabalho com uma turma de 12 alunos num espaço restrito, onde não é possível alterar a situação tradicional dos alunos a sentarem enfileirados, com espaço lateral aproximado de 30 centímetros uma classe da outra, mas isto não fará com que abra mão dos trabalhos em grupo, das encenações e das mímicas. Utilizarei todo espaço físico da escola, farei trabalho ao ar livre, mas continuarei lutando pelo crescimento dos meus alunos.
Trabalho com esta turma desde março, mas conversei com os alunos a respeito do estágio e combinamos que faríamos de conta que não nos conhecíamos.Seria como se estivesse trabalhando com eles pela primeira vez.
Hoje, 8horas, todos os alunos organizados em fila. Somos três estagiários , eu, o colega Fabilso, e a Daiane. O diretor da escola apresentou cada um de nós dizendo que turma iríamos assumir, pedindo o apoio e a colaboração de cada um para que pudéssemos desenvolver um bom trabalho. Solicitou que a turma nos conduzisse até a sala.
Dialogamos, me apresentei e pedi que cada um dissesse seu nome e onde moravam.
Após entreguei a cada um uma ficha de apresentação, onde permitia saber mais sobre a vida de cada um, tal não foi minha surpresa quando exigiram que eu preenchesse uma ficha também. Confesso que não era minha intenção, mas percebi que deixando os alunos agirem com autonomia, dando-lhes oportunidade para falar, criticar, opinar, ou até mesmo exigir, farei um estágio maravilhoso, onde aprenderemos juntos, pois “feliz é aquele que transmite o que sabe e aprende o que ensina.” ( autor desconhecido).
Faz dois dias que escrevi meu portifólio e só agora vou conseguir digitar e postar.
Até ontem, percorri os caminhos do Pead, enfrentando medos, vencendo barreiras, reconhecendo limites, lutando contra o cansaço e alcançando vitórias.
Hoje, enfrento um grande desafio, o de ser estagiária. Parece meu primeiro dia de aula, em 1969.
Dizer que estou insegura , não seria real, confiante, seria de mais, ansiosa, talvez, mas digamos que estou tranqüila.
Não pretendo apresentar mudanças em meu modo de trabalhar, de tratar meus alunos, valorizando seus conhecimentos prévios, sua realidade, exercer autoridade sem ser autoritária.
Quero ser verdadeira, dar continuidade ao trabalho que venho desenvolvendo. Oportunizar o crescimento dos alunos na área afetiva , despertar o gosto pela leitura, instigar a interpretação, buscar experiências diárias para desenvolver o raciocínio rápido. Trabalho com uma turma de 12 alunos num espaço restrito, onde não é possível alterar a situação tradicional dos alunos a sentarem enfileirados, com espaço lateral aproximado de 30 centímetros uma classe da outra, mas isto não fará com que abra mão dos trabalhos em grupo, das encenações e das mímicas. Utilizarei todo espaço físico da escola, farei trabalho ao ar livre, mas continuarei lutando pelo crescimento dos meus alunos.
Trabalho com esta turma desde março, mas conversei com os alunos a respeito do estágio e combinamos que faríamos de conta que não nos conhecíamos.Seria como se estivesse trabalhando com eles pela primeira vez.
Hoje, 8horas, todos os alunos organizados em fila. Somos três estagiários , eu, o colega Fabilso, e a Daiane. O diretor da escola apresentou cada um de nós dizendo que turma iríamos assumir, pedindo o apoio e a colaboração de cada um para que pudéssemos desenvolver um bom trabalho. Solicitou que a turma nos conduzisse até a sala.
Dialogamos, me apresentei e pedi que cada um dissesse seu nome e onde moravam.
Após entreguei a cada um uma ficha de apresentação, onde permitia saber mais sobre a vida de cada um, tal não foi minha surpresa quando exigiram que eu preenchesse uma ficha também. Confesso que não era minha intenção, mas percebi que deixando os alunos agirem com autonomia, dando-lhes oportunidade para falar, criticar, opinar, ou até mesmo exigir, farei um estágio maravilhoso, onde aprenderemos juntos, pois “feliz é aquele que transmite o que sabe e aprende o que ensina.” ( autor desconhecido).
Meu Deus que acúmulo de tarefa! Ufa!!
Faz dois dias que escrevi meu portifólio e só agora vou conseguir digitar e postar.
Até ontem, percorri os caminhos do Pead, enfrentando medos, vencendo barreiras, reconhecendo limites, lutando contra o cansaço e alcançando vitórias.
Hoje, enfrento um grande desafio, o de ser estagiária. Parece meu primeiro dia de aula, em 1969.
Dizer que estou insegura , não seria real, confiante, seria de mais, ansiosa, talvez, mas digamos que estou tranqüila.
Não pretendo apresentar mudanças em meu modo de trabalhar, de tratar meus alunos, valorizando seus conhecimentos prévios, sua realidade, exercer autoridade sem ser autoritária.
Quero ser verdadeira, dar continuidade ao trabalho que venho desenvolvendo. Oportunizar o crescimento dos alunos na área afetiva , despertar o gosto pela leitura, instigar a interpretação, buscar experiências diárias para desenvolver o raciocínio rápido. Trabalho com uma turma de 12 alunos num espaço restrito, onde não é possível alterar a situação tradicional dos alunos a sentarem enfileirados, com espaço lateral aproximado de 30 centímetros uma classe da outra, mas isto não fará com que abra mão dos trabalhos em grupo, das encenações e das mímicas. Utilizarei todo espaço físico da escola, farei trabalho ao ar livre, mas continuarei lutando pelo crescimento dos meus alunos.
Trabalho com esta turma desde março, mas conversei com os alunos a respeito do estágio e combinamos que faríamos de conta que não nos conhecíamos.Seria como se estivesse trabalhando com eles pela primeira vez.
Hoje, 8horas, todos os alunos organizados em fila. Somos três estagiários , eu, o colega Fabilso, e a Daiane. O diretor da escola apresentou cada um de nós dizendo que turma iríamos assumir, pedindo o apoio e a colaboração de cada um para que pudéssemos desenvolver um bom trabalho. Solicitou que a turma nos conduzisse até a sala.
Dialogamos, me apresentei e pedi que cada um dissesse seu nome e onde moravam.
Após entreguei a cada um uma ficha de apresentação, onde permitia saber mais sobre a vida de cada um, tal não foi minha surpresa quando exigiram que eu preenchesse uma ficha também. Confesso que não era minha intenção, mas percebi que deixando os alunos agirem com autonomia, dando-lhes oportunidade para falar, criticar, opinar, ou até mesmo exigir, farei um estágio maravilhoso, onde aprenderemos juntos, pois “feliz é aquele que transmite o que sabe e aprende o que ensina.” ( autor desconhecido).
Faz dois dias que escrevi meu portifólio e só agora vou conseguir digitar e postar.
Até ontem, percorri os caminhos do Pead, enfrentando medos, vencendo barreiras, reconhecendo limites, lutando contra o cansaço e alcançando vitórias.
Hoje, enfrento um grande desafio, o de ser estagiária. Parece meu primeiro dia de aula, em 1969.
Dizer que estou insegura , não seria real, confiante, seria de mais, ansiosa, talvez, mas digamos que estou tranqüila.
Não pretendo apresentar mudanças em meu modo de trabalhar, de tratar meus alunos, valorizando seus conhecimentos prévios, sua realidade, exercer autoridade sem ser autoritária.
Quero ser verdadeira, dar continuidade ao trabalho que venho desenvolvendo. Oportunizar o crescimento dos alunos na área afetiva , despertar o gosto pela leitura, instigar a interpretação, buscar experiências diárias para desenvolver o raciocínio rápido. Trabalho com uma turma de 12 alunos num espaço restrito, onde não é possível alterar a situação tradicional dos alunos a sentarem enfileirados, com espaço lateral aproximado de 30 centímetros uma classe da outra, mas isto não fará com que abra mão dos trabalhos em grupo, das encenações e das mímicas. Utilizarei todo espaço físico da escola, farei trabalho ao ar livre, mas continuarei lutando pelo crescimento dos meus alunos.
Trabalho com esta turma desde março, mas conversei com os alunos a respeito do estágio e combinamos que faríamos de conta que não nos conhecíamos.Seria como se estivesse trabalhando com eles pela primeira vez.
Hoje, 8horas, todos os alunos organizados em fila. Somos três estagiários , eu, o colega Fabilso, e a Daiane. O diretor da escola apresentou cada um de nós dizendo que turma iríamos assumir, pedindo o apoio e a colaboração de cada um para que pudéssemos desenvolver um bom trabalho. Solicitou que a turma nos conduzisse até a sala.
Dialogamos, me apresentei e pedi que cada um dissesse seu nome e onde moravam.
Após entreguei a cada um uma ficha de apresentação, onde permitia saber mais sobre a vida de cada um, tal não foi minha surpresa quando exigiram que eu preenchesse uma ficha também. Confesso que não era minha intenção, mas percebi que deixando os alunos agirem com autonomia, dando-lhes oportunidade para falar, criticar, opinar, ou até mesmo exigir, farei um estágio maravilhoso, onde aprenderemos juntos, pois “feliz é aquele que transmite o que sabe e aprende o que ensina.” ( autor desconhecido).
domingo, 4 de abril de 2010
SEMINARIO INTEGRADOR
Estágio Curricular. Dúvida? Incerteza? Ansiedade? Temor?Certeza?
Para mim esta ultima palavra retrata todo meu sentimento neste momento final de uma trajetória que abriu muitos horizontes, muitas amizades surgiram, muitos conhecimentos e agora o ponto culminante, o momento de aplicarmos e justificarmos tudo aquilo que aprendemos ou relembramos durante os semestres anteriores.
Didática, sempre foi didática, desde os anos sessenta quando acabei o magistério, algumas alterações surgiram, muitas mudanças na educação, mas o princípio básico de que o professor que deseja realizar uma boa atuação docente deve elaborar e organizar planos em diferentes níveis de complexidade, estimulando a participação do aluno, afim de que possa realmente efetuar um aprendizagem significativa prevalece até hoje. A responsabilidade do mestre é a mesma. Grande parte da eficácia do trabalho do professor depende da organicidade, coerência e flexibilidade do seu planejamento.
Para mim esta ultima palavra retrata todo meu sentimento neste momento final de uma trajetória que abriu muitos horizontes, muitas amizades surgiram, muitos conhecimentos e agora o ponto culminante, o momento de aplicarmos e justificarmos tudo aquilo que aprendemos ou relembramos durante os semestres anteriores.
Didática, sempre foi didática, desde os anos sessenta quando acabei o magistério, algumas alterações surgiram, muitas mudanças na educação, mas o princípio básico de que o professor que deseja realizar uma boa atuação docente deve elaborar e organizar planos em diferentes níveis de complexidade, estimulando a participação do aluno, afim de que possa realmente efetuar um aprendizagem significativa prevalece até hoje. A responsabilidade do mestre é a mesma. Grande parte da eficácia do trabalho do professor depende da organicidade, coerência e flexibilidade do seu planejamento.
Durante o curso, muito aprendi sobre tecnologia, suas vantagens e facilidades na realização de atividades e na aprendizagem do aluno. Nossa realidade é bem outra, nem a escola e nem os alunos em sua quase totalidade tem acesso a Internet, por não dispor de computadores.
Estou relendo o material oferecido pelo Pead, pesquisando em livros didáticos e junto a colegas professores, formas a fim de organizar atividades referentes ao nível da turma que vou estagiar, buscando atender a cada aluno em sua individualidade, mesmo que isso implique em adaptá-las ou reestrutura-las.
Estou relendo o material oferecido pelo Pead, pesquisando em livros didáticos e junto a colegas professores, formas a fim de organizar atividades referentes ao nível da turma que vou estagiar, buscando atender a cada aluno em sua individualidade, mesmo que isso implique em adaptá-las ou reestrutura-las.
Espero, com calma, dedicação e muito esforço conseguir transmitir a meus alunos os conhecimentos e habilidades adquiridas durante quarenta anos de magistério, enriquecidas com o potencial adquirido neste período letivo junto ao Pead.
Procurarei não me desviar da linha que venho seguindo, apenas aperfeiçoa-la, meu trabalho democrático, onde o aluno é o centro do interesse, expondo idéias, dúvidas e certezas, são o alicerce para que desenvolva meu trabalho com eficácia e qualidade, fazendo a diferença na escola.
Apesar da deficiência de espaço físico na escola, da falta de disponibilidade de matéria didático e pedagógico, não me abaterei, continuarei como fiz a vida inteira, improvisando, reaproveitando, criando, usando conhecimentos prévios, meus, dos alunos e dos pais, pois é partir desta parceria que minhas aulas se tornam produtivas e prazerosas.
Pretendo enfocar uma pratica diversificada, através de diferentes atividades flexíveis e adaptáveis a realidade, experiência e desenvolvimento da turma.
No meu ponto de vista, o estágio não será uma situação nova, apenas diferente forma de fazer o registro. Venho a cada dia, a partir do ingresso junto ao Pead, procurando aprimorar meus conhecimentos, incluindo-os na minha pratica pedagógica, faço muita leitura, do material oferecido pela UFRGS, livros de escritores sugeridos, trabalhos e portifólios de colegas, buscando resolver minhas dúvidas ou confirmar minhas certezas.
No meu ponto de vista, o estágio não será uma situação nova, apenas diferente forma de fazer o registro. Venho a cada dia, a partir do ingresso junto ao Pead, procurando aprimorar meus conhecimentos, incluindo-os na minha pratica pedagógica, faço muita leitura, do material oferecido pela UFRGS, livros de escritores sugeridos, trabalhos e portifólios de colegas, buscando resolver minhas dúvidas ou confirmar minhas certezas.
Assusta-me apenas a tecnologia, as ferramentas usadas na postagem dos trabalhos. Isto poderá prejudicar minha pontualidade nas postagens.
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