terça-feira, 12 de maio de 2009

QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO

A lei 10.639/2003, abre espaço para que o negro seja incluído nas propostas curriculares, como sujeito histórico. O brasileiro, de um modo geral quase nada sabe a respeito da história e cultura afro-descendente, tendo ainda muito preconceito. Trabalhamos em nossas escolas a Libertação dos escravos, lembrando a entrada do negro no Brasil como escravo, vendido como mercadoria. Em nossos cartazes geralmente é exibida a imagem do negro seminu, descalço, selvagem, massacrado pelo branco.
Esta maneira de trabalhar o tema, leva crianças e adolescentes afro-descendentes a se sentirem revoltados, inferiorizados, podendo acarretar danos morais e psicológicos, influenciando em sua aprendizagem, freqüência e permanência na escola, visto que o racismo, o preconceito e a discriminação são os principais malefícios ocorridos na escola e na sociedade.
Sabemos que tratar a temática do negro no currículo escolar não é privilegio do professor negro , de ter conhecimento ou não do tema, mas é a lei que dá este caráter obrigatório para todo o magistério.
È urgente a necessidade de ter-se professores capacitados e preparados para que venha a cumprir a lei acima citada.
Precisamos despertar no nosso aluno o olhar crítico, para que a luz dos ensinamentos transmitidos pela escola, vejam a história do africano livre, dono de sua vida, com sua cultura própria, recuperando a auto estima. Com conhecimento e aceitação dos valores culturais, estaremos facilitando as trocas interculturais na escola e na sociedade.

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