Muitos educadores persistem na idéia de que a alfabetização inicia a partir do momento em que a criança ingressa na escola, porem há de se afirmar que esta é uma idéia errônea, considerando-se o conhecimento que a criança adquire na família, com o uso da TV, de histórias lidas ou contadas por adultos, jogos e brincadeiras. Como podemos negar o poder de formular e até defender suas próprias idéias, se convive com propagandas, identifica jogadores por time e por nome e sabe o ônibus que o pai toma para ir ao serviço?
A criança precisa sim de alguém que a oriente, que lhe indique , inclua no mundo das letras a fim de coordenar seu raciocínio, juntando-o ao conhecimento que carrega consigo.
A leitura precede a escrita, pois a escrita é apenas um objeto simbólico, constituindo , como a linguagem , um sistema com regras próprias, ao passo que se apresentarmos uma figura com diversos elementos e dentre estes algumas palavras, a criança é capaz de associar o nome aos desenhos, porem se dermos palavras escritas para que fossem representadas por desenhos, isto seria quase sempre impossível. Conclui-se que a figura mantém semelhança com as palavras, já com a escrita, isto não ocorre.
O alfabetizado apenas lê e escreve, não sendo capaz de se deter a detalhes, tem dificuldade para interpretar, não consegue na maioria das vezes ter competência para o domínio total da leitura e da escrita.
A leitura é fundamental na vida de qualquer ser humano. Antes mesmo de ler o código escrito e de dominar o alfabeto, a criança lê através da hospitalidade de palavras, gestos e ritmos de pessoas que com ela convivem. São capazes de produzir textos orais , ler imagens e compartilhar com adultos e ou crianças fatos significativos de suas vidas.
A leitura deve fazer parte do cotidiano da criança, com a famosa contação de história pelo adulto, ainda na tenra idade.
Significado importante tem a leitura em todas as interdisciplinas e, com certeza, matemática e leitura não podem ser trabalhada de forma separada , precisam seguir em linha paralela. Segundo Danyluk “é preciso ler e escrever matemática”. Para podermos conviver com a realidade da vida,precisamos de ambas Leitura/ escrita e matemática. Uma pode se apresentar de forma mais ou menos formal, polêmica ou ambígua, mas ambas fazem parte da comunicação humana.
Como sou da década de cinqüenta, meu pensamento se assemelha ao de Marx, tenho uma visão clara e objetiva da Educação e da valorização do ser humano. Aposto num mundo melhor, onde o homem, através da leitura, e de uma convivência de vida melhor, não se deixará dominar por uma sociedade unicamente capitalista.
A dominação legal, ainda continua presente na maioria da escolas públicas, onde as leis são instituídas pelo poder público, cabendo a educadores e educandos a árdua missão de cumprí-las, sem direito de defesa.
Se realmente queremos formar cidadão crítico, corajoso, responsável e pensante, precisamos urgentemente oferecer oportunidades e subsídios, onde o educando possa conviver com as mais diferentes formas de linguagem.
Precisamos nos alertar, pois enquanto estamos tentando alfabetizar a criança, o adulto não letrado está sendo mistificado como responsável por esta sociedade “desmantelada” com a qual convivemos e que em nossas mãos está confiada esta mudança ou continuidade.
O tema leitura está chamando a atenção dos educadores comprometidos com a causa da educação, a partir do momento em que vimos que embora a criança apresente alguma dificuldade de aprendizagem, é capaz de ler, de acordo com suas possibilidades e limites, seja folheando livros, olhando figuras, assistindo TV, ouvindo histórias, aprende observando o gosto que o outro sente pela pratica de ler.
A leitura labial, não deixa de ser uma forma de comunicação, que possibilita ao surdo conviver harmonicamente com o mundo. Enfim, todos os problemas do mundo serão vencidos, quando todos, através da leitura tiverem condições de questionar, interpretar e resolver, não deixando a mercê de alguns privilegiados.
O alfabetizado apenas lê e escreve, não sendo capaz de se deter a detalhes, tem dificuldade para interpretar, não consegue na maioria das vezes ter competência para o domínio total da leitura e da escrita.
A leitura é fundamental na vida de qualquer ser humano. Antes mesmo de ler o código escrito e de dominar o alfabeto, a criança lê através da hospitalidade de palavras, gestos e ritmos de pessoas que com ela convivem. São capazes de produzir textos orais , ler imagens e compartilhar com adultos e ou crianças fatos significativos de suas vidas.
A leitura deve fazer parte do cotidiano da criança, com a famosa contação de história pelo adulto, ainda na tenra idade.
Significado importante tem a leitura em todas as interdisciplinas e, com certeza, matemática e leitura não podem ser trabalhada de forma separada , precisam seguir em linha paralela. Segundo Danyluk “é preciso ler e escrever matemática”. Para podermos conviver com a realidade da vida,precisamos de ambas Leitura/ escrita e matemática. Uma pode se apresentar de forma mais ou menos formal, polêmica ou ambígua, mas ambas fazem parte da comunicação humana.
Como sou da década de cinqüenta, meu pensamento se assemelha ao de Marx, tenho uma visão clara e objetiva da Educação e da valorização do ser humano. Aposto num mundo melhor, onde o homem, através da leitura, e de uma convivência de vida melhor, não se deixará dominar por uma sociedade unicamente capitalista.
A dominação legal, ainda continua presente na maioria da escolas públicas, onde as leis são instituídas pelo poder público, cabendo a educadores e educandos a árdua missão de cumprí-las, sem direito de defesa.
Se realmente queremos formar cidadão crítico, corajoso, responsável e pensante, precisamos urgentemente oferecer oportunidades e subsídios, onde o educando possa conviver com as mais diferentes formas de linguagem.
Precisamos nos alertar, pois enquanto estamos tentando alfabetizar a criança, o adulto não letrado está sendo mistificado como responsável por esta sociedade “desmantelada” com a qual convivemos e que em nossas mãos está confiada esta mudança ou continuidade.
O tema leitura está chamando a atenção dos educadores comprometidos com a causa da educação, a partir do momento em que vimos que embora a criança apresente alguma dificuldade de aprendizagem, é capaz de ler, de acordo com suas possibilidades e limites, seja folheando livros, olhando figuras, assistindo TV, ouvindo histórias, aprende observando o gosto que o outro sente pela pratica de ler.
A leitura labial, não deixa de ser uma forma de comunicação, que possibilita ao surdo conviver harmonicamente com o mundo. Enfim, todos os problemas do mundo serão vencidos, quando todos, através da leitura tiverem condições de questionar, interpretar e resolver, não deixando a mercê de alguns privilegiados.